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Tratamento biológico de efluente:
O que é um efluente? Em termos práticos, efluente é todo líquido aquoso, de qualquer concentração que seja despejado para fora de um sistema que utilize água em qualquer processo produtivo (“industrial”),oriundo de atividade comercial ou doméstica (residencial). Tal líquido conterá substâncias de natureza indesejável, geralmente danoso ao meio ambiente, à preservação da fauna e da flora, e que apresente riscos à saúde ou prejudique o bem estar da comunidade.
Quanto à composição desse efluente, podemos separar em dois grandes grupos: ORGÂNICO ou Biológico e INORGÂNICO (ou químico). Sendo de origem sanitária, a denominação de esgoto doméstico é mais usual. Mas nem todo efluente orgânico é esgoto doméstico, pois a sua origem pode ser fonte industrial ou qualquer atividade produtiva.
O tratamento biológico de efluente que tratamos aqui, é uma maneira de darmos a correta atenção ao resíduo liquido, quer seja industrial ou residencial, que minimize o lançamento de “matéria orgânica” nos corpos d’água ou redes de esgoto.
Como se faz tratamento biológico de efluente? A resposta vai depender inicialmente da “caracterização” desse efluente, ou seja, precisamos conhecer sua natureza, sua carga orgânica (capacidade de consumir oxigênio), pois sabemos que para que a vida aquática exista, um mínimo de oxigênio dissolvido, se faz necessário na água que abrigue vida.
Conhecida e quantificada a carga orgânica após uma análise de DBO/DQO (Demanda Biológica de Oxigênio/Demanda Química de Oxigênio) e também OD (oxigênio Dissolvido) em efluentes mais “leves” ou de baixa DBO, podemos escolher o método adequado de tratamento biológico de efluente, que poderá ser Aeróbio ou Anaeróbio.
Ambos visando redução da carga orgânica, até que a DBO atinja valores baixos, e haverá pouco consumo do precioso Oxigênio presente na água que receber o efluente bem como no próprio resíduo líquido que passar pelo adequado tratamento biológico de efluente.
Em termos gerais, o tratamento biológico de efluente anaeróbio é realizado em grandes e numerosas lagoas, montadas em série (também chamadas Lagoas Facultativas) e não exigem investimentos com equipamentos e o projeto é mais simples. Mas sabidamente é um método de pouca eficiência e exigem grandes áreas.
Já o tratamento biológico de efluente aeróbio, que necessita áreas menores, onde são instalados aeradores para promover oxigenação da água e remoção da carga orgânica, mais rápido que o método anterior, é boa opção para empresas que podem investir num método eficiente e seguro.
Temos ainda um método de tratamento biológico de efluente seletivo, que se utiliza de bactérias especiais para cada tipo específico de resíduo líquido, que oferece alta eficiência, adequada a cada necessidade.